terça-feira, 9 de outubro de 2012

Agenda Cultural do Recife - Outubro 2012

Agenda Cultural do Recife - Outubro 2012

Bibliotecas

Bibliotecas de outubro de 2012

Biblioteca Popular de Afogados. Fotos: Divulgação

Biblioteca Popular de Afogados
A criação da Biblioteca Popular de Afogados teve sua origem baseada em experiências de bibliotecas populares que vinham do Rio de Janeiro e São Paulo, e tinham como padrão as das cidades dos Estados Unidos. Com isso, a Prefeitura do Recife propiciou a instalação, por intermédio da Diretoria de Ação Cultural (DDC), de três bibliotecas populares nos bairros de Santo Amaro, Tejipió e Encruzilhada. As ações e repercussões da DDC se confirmaram, posteriormente, com a abertura de mais uma biblioteca, a Biblioteca Popular de Casa Amarela, e o Projeto Ônibus – Biblioteca.
A Biblioteca Popular de Afogados teve a sua instalação autorizada no dia 5 de março de 1952, pela Prefeitura por meio da Lei n°1696. O projeto arquitetônico esteve sob os cuidados do arquiteto Fernando Menezes, enquanto o mobiliário foi desenhado por Aloísio Magalhães e sua inauguração se deu em 12 de janeiro de 1955, na administração de José Maciel. O prédio localizado em meio a uma pequena praça traz para os bibliotecários e para os moradores locais algumas vantagens em relação ao acervo e ao livre acesso às estantes.

Artes cênicas

O até logo e a estreia nos teatros recifenses

Olivier e Lili - uma história de amor em 900 frases.
Foto: Camila Sérgio

Últimas apresentações - Com espectadores indo do riso às lágrimas, a peça “Olivier e Lili: Uma História de Amor em 900 Frases”, com os atores Leidson Ferraz e Fátima Pontes, faz suas últimas sessões de quarta a sexta-feira desta semana, dias 10, 11 e 12 de outubro, sempre às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (estudantes, professores e maiores de 60 anos, à venda no dia da apresentação, a partir das 19h). A obra revela a história verdadeira de Elizabeth Mazev e Olivier Py, hoje, dois aclamados artistas do teatro francês, numa amizade para lá de inusitada, em diálogo com a trajetória dos intérpretes em cena. Direção de Rodrigo Dourado.
O Beijo no Asfalto. Foto: Américo Nunes
Estreia - Com direção de Claudio Lira e após ser aplaudida no Rio de Janeiro, a aguardada peça “O Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues, faz duas únicas sessões no Teatro de Santa Isabel, neste sábado (13), às 20h30, e domingo (14), às 19h, com ingressos a R$ 20 e R$ 10 (estudantes, professores e maiores de 60 anos, já à venda na bilheteria a partir desta terça-feira). A trama mostra a reviravolta que acontece na vida do jovem Arandir, que socorre um desconhecido atropelado e, atendendo a um pedido deste à beira da morte, lhe dá um beijo na boca. Por ser casado, o caso ganha espaço na imprensa, sendo explorado com extrema crueldade. No elenco, Arthur Canavarro, Andrêzza Alves, Eduardo Japiassu, Ivo Barreto, Pascoal Filizola, Sandra Rino, Daniela Travassos e Lano de Lins. Produção de Renata Phaelante e Andrêzza Alves.
Serviços:
Teatro Hermilo Borba Filho
Av. Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife
3355-3321 / 3355-3320
Teatro de Santa Isabel
Praça da República, s/n, Santo Antônio

Espetáculo “LEVE” em única apresentação no Marco Camarotti nesta quinta (4) com entrada gratuita

Foto: Breno César

O premiado espetáculo de dança “LEVE”, do Coletivo Lugar Comum, encenado pelas bailarinas Renata Muniz e Maria Agrelli, poderá ser visto esta semana mais uma vez no Recife em única apresentação, no Teatro Marco Camarotti, em Santo Amaro, nesta quinta (4), às 16h. A encenação encerra o projeto aprovado pelo FUNCULTURA que possibilitou diversas apresentações entre os meses de março e maio no Hermilo e que culmina agora com mais essa, no SESC Santo Amaro.
A sessão desta quinta contará com audiodescrição, proporcionando a tradução intersemiótica do que está sendo visto em palavras que descrevem objetivamente os movimentos e a interpretação das meninas, luz, cenário, figurinos, tudo especialmente e poeticamente pensado para as pessoas com deficiência visual. Além de um intérprete de LIBRAS que ensaiou todo o texto falado e as letras das músicas junto com as bailarinas para integrar ao espetáculo a tradução simultânea na linguagem dos sinais. O trabalho de consultoria e desenvolvimento do projeto de acessibilidade é da VouVer, da atriz Andreza Nóbrega e da psicóloga Liliana Tavares, ambas consultoras em acessibilidade e audiodescritoras.
“LEVE foi o primeiro espetáculo de dança em Pernambuco a contar com o recurso da audiodescrição, durante uma das apresentações do Palco Giratório, em 2010. Agora tornou-se o primeiro a realizar uma temporada inteira com esse pensamento que integra a arte e a acessibilidade comunicacional com audiodescrição e LIBRAS na concepção de cada uma das sessões realizadas”, explica Andreza Nóbrega. Ela diz que em teatro já há mais iniciativas, mas em dança ainda são poucos os grupos que se concentram no debate. “Mas tudo isso vai mudando aos poucos. A orientação sobre a importância da acessibilidade ressaltada nos próprios editais, como é o caso do FUNCULTURA, tem feito os coletivos e artistas planejarem seus espetáculos com essa prioridade”, completa Liliana Tavares.

Sesc Casa Amarela realiza mais uma edição do projeto Cineclube Coliseu.


A partir do dia 4 deste mês, o Sesc Casa Amarela realiza,  a partir das 19h, mais uma edição do projeto Cineclube Coliseu. Neste mês, os filmes serão da mostra Vicente Price: O Mestre Macabro. O primeiro filme exibido será Dr. Morte (dia 4, classificação 18 anos), em seguida No Domínio do Terror (dia 11, classificação 12 anos) e O Corvo (dia 18, classificação 16 anos). A entrada é gratuita. Mais informações: (81) 3267-4400.

Cine Pasárgada apresenta O Beijo da Mulher-Aranha



Nesta quinta-feira (20), às 18h30, o CinePasárgada apresenta O Beijo da Mulher-Aranha (Hector Babenco, BRA/EUA, 1985), em sessão seguida de debate com a presença do Prof. José Jacinto dos Santos, autor do livro O Beijo da Mulher-Aranha: o espaço na narrativa literária e fílmica (Ed. UFPE, 2009). Além da oportunidade de apreciar este importante e premiado filme de nossa história, com William Hurt e Sonia Braga no elenco, o evento propõe um diálogo a respeito da adaptação feita a partir do romance argentino de Manuel Puig, na maneira como a espacialidade recebe tratamentos diferenciados entre a literatura e o cinema.

Os curadores do Cine, Raquel do Monte e Fernando Mendonça, compreendem que a sessão possibilita uma importante reflexão não apenas sobre as linguagens em jogo, mas sobre a cumplicidade que se forma entre obra e público, entre ficção e realidade. As palavras do Prof. Jacinto, na introdução de seu livro — fruto de uma pesquisa feita durante o seu Mestrado em Teoria Literária —, esclarecem: “Quando lemos o livro e assistimos ao filme O Beijo da Mulher-Aranha, permitimo-nos ser deslocados para os espaços da narrativa a fim de que pudéssemos perceber sua profundidade. Nosso corpo passou a estar na obra e alcança-la assim como a veste que nos cobre o corpo. Esta é uma relação de cumplicidade necessária para que a linguagem atue significativamente e, portanto, seja compreendida. Os personagens nos espaços percorridos por eles se fizeram uma verdade para nós leitores ou espectadores no momento de nossa relação com eles. A arte nos chega quando agimos em conjunto com ela, pois bem sabemos que percebê-la é uma questão de ação.”

Serviço
CinePasárgada
O Beijo da Mulher-Aranha (Hector Babenco, 1985)
Quinta-feira (20), às 18h30
Espaço Pasárgada — Rua da União, 263 – Boa Vista
Entrada gratuita
 

CinePasárgada exibe filme argentino Medianeras


A configuração da cidade contemporânea e as subjetividades que brotam a partir da paisagem urbana são os pontos de partida do filme Medianeras. A produção argentina será exibida no CinePasárgada nesta quinta-feira (13), às 18h30. Ao fim da exibição a jornalista e pesquisadora Márcia Laranjeira conversará com o público presente.

Medianeras, lançado na Argentina em 2011 e que teve rápida passagem pelo circuito de exibição no Recife, fala sobre solidão, amores líquidos e realidades mediadas pelos meios de comunicação a partir da observação do cotidiano de dois personagens, Martín e Mariana. A metáfora das janelas serve para ilustrar a relação cidade, experiência estética e o lugar da existência na contemporaneidade.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário